O que você faz com o dinheiro é o que você faz com sua vida!
A pesquisa sobre a forma de cada pessoa lidar com o dinheiro pode ser de grande utilidade prática a qualquer pessoa. Os pesquisadores da área de psicologia, especialmente no meio acadêmico, têm negligenciado este tipo de estudo, mas isso é um erro. O processo afetivo sobre como as pessoas se relacionam com o dinheiro pode ser mapeado e compreendido, ajudando-nos a rever a nossa maneira de percebê-lo, e ao mesmo tempo, de administrá-lo com mais eficácia.
Assim poderemos entender melhor porque as pessoas que recebem tratamento afetivos parecidos , apresentam estilos diferentes no trato com o dinheiro, ou dois funcionarios na mesma faixa salarial e mesma faixa de idade, um tem certa estabilidade de vida e outro bem diferente. Porque certos economistas, executivos, pessoas que sabem lidar com o dinheiro da empresa, gerando lucro, recebem excelente renumeração e na vida pessoal são um desastre financeiro. Outras pessoas conseguem sair das piores situações para fazer fortunas, enquanto outras, depois da sorte grande conseguem perder tudo.
Enfim, qual é o papel da educação no sucesso ou fracasso financeiro?
Bem, o segredo está exatamente NA FORMA DE LIDAR COM O DINHEIRO e não na quantidade de dinheiro que possamos ter.
Se observarmos bem, pacientes de consultórios que nos procuram quer por conflitos familiares entre cônjuges ou entre pais e filhos, problemas de trabalho, de sonhos não realizados, e de muitas desesperanças geralmente estão direta ou indiretamente ligados ao dinheiro. Não necessariamente à quantidade de dinheiro , mas principalmente à forma de lidar com ele, forma essa que determina as escolhas que as pessoas fazem na vida o tempo todo.
Tratamos emoções como "energia em movimento", e dinheiro como instrumento de troca entre pessoas. Onde há troca, há movimento. Portanto, onde há dinheiro, há emoções, e mesmo uma boa quantidade de simbologia psíquica.
São dois os padrões chaves das emoções: O MEDO e a RAIVA. Elas existem para garantir a sobrevivência da espécie que a princípio são saudáveis. Se soubermos utuilizar esta usina de energia com consciência, poderemos direciona-la saudavelmente para a criação, para a ação no trabalho, para a saúde e a felicidade, e em todos os relacionamento.
Em pesquisas por vários anos, a socióloga e especialista em economia-Glória Maria Garcia Pereira- descobriu que as pessoas desenvolvem um estilo próprio na forma de lidar com o dinheiro, estilo esse inconsciente, formados na primeira infância na tentativa de se lidar com os sentimentos de raiva e medo e a busca de prazer nas relações sociais.
Os principais estilos pessoais de lidar com dinheiro são:
1. Consumista ou Gastador
2. Entesourador ou Poupador
3. Desligado do Dinheiro
4. Escravo do Dinheiro
5. Tem Raiva do Dinheiro
6. Confuso entre Amor e Dinheiro
7. Educado Financeiramente
O EDUCADO FINANCEIRAMENTE é o único tipo de personalidade que éconstruido consciente ou voluntariamente. É uma conquista através de um processo de vida e educação e de autodesenvolvimento pessoal.
Jung dizia que é alguem que conseguiu avançar em seu processo de Individuação(similar ao processo de Evolução Espiritual).
É o tipo que na verdade todos gostariamos de ter conquistado porque pelo conceito cabalistico de riqueza é considerado Financeiramente RICO. É a pessoa que faz tudo que quer sem problemas financeiros e não deixa de fazer nada por falta de dinheiro.
Todos os seis tipos inconscientes anteriores podem se tornar educados em finanças, uma vez que se inicie o processo dentro de uma avaliação pessoal em busca da felicidade e do equilíbrio.
A TERAPIA DO DINHEIRO E AS EMOÇÕES
Vanda Copolla Ippolito
Psicologa e Psicoterapeuta Transpessoal
terça-feira, 7 de setembro de 2010
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